quarta-feira, 23 de junho de 2010

Retomando o assunto... "imunologia veterinária"

Bom dia, entusiastas da imunologia!
Hoje, dando continuidade as nossas discussões anteriores voltamos a falar sobre novos assuntos. Esperamos que o post de integração do metabolismo – um resumão feito pra deixar tudo muito mais fácil de compreender- tenha sido útil. E agora começaremos a tratar da imunologia veterinária mesmo. De doenças, defeitos congênitos, como agem em fetos e neonatos.
Depois de termos tratado tanto sobre a dependencia de algumas espécies animais ao sistema imune da mãe em contraste com outras espécies que são mais auto suficientes, está na hora de contextualizarmos essa dependencia. Como essa dependencia pode ser prejudicial ao animal? Como essa independencia pode ser também prejudicial ao animal? Usamos a palavra “prejudicial” em um contexto especial: para designar brechas em que microorganismos patogênicos ou mesmo parasitas podem se aproveitar (graças a grande adaptabilidade destes últimos) e comprometer a saúde do animal.


Micrografia eletrônica de varredura do schistoma mansoni – um típico parasita do mesentério intestinal. Em alguns zoológicos as misturas para girafas neonatas é feita de água e leite de cabra. Estando a água contaminada por cercárias do parasita, contamina também o filhote.

Além disso defeitos congênitos podem afetar o feto durante a primeira parte da gestação fazendo com que ele não sobreviva e nos dois terços finais apenas se a lesão for tão extensa que afete a mãe e provoque os mesmos efeitos nele, causando normalmente um aborto ou resultando em um natimorto.

O normal é que o filhote na fase embrionária ou fetal não responda a estímulos nocivos, salvo em casos de inflamação ou leucocitose, porque a reação é o desenvolvimento anormal.A proteção dele é garantida no último estágio da gestação porque vários fatores que garantem a defesa do animal já se desenvolveram melhor.

As doenças que podem afetar fetos e neonatos normalmente tem causas nos seguintes fatores:

Hereditariedade – É raro, mas acontece. Dizemos “raro” pois como estamos discutindo desde o post número 1, a vantagem adaptativa em se ter um sistema imune “permeável” ao corpo da mãe é quase nula, já que isso pode indicar adquirir doenças e parasitas. Por isso animais como bovinos tem a placenta impermeável. Mas por ser raro não quer dizer que não acontece. E aliás, acontece com uma frequência até alarmante no reino animal. Doenças como a panleucopenia felina, a rubéola e a Artrite Encefalite Caprina são doenças problemáticas pois são transmitidas ao feto ou neonato, no caso da AEC, pela placenta ou colostro;

A vacina tríplice felina protege os gatos contra, entre outras coisas, a panleucopenia felina. Deve ser aplicada em gatos dos 2 aos 4 meses de idade.

Infecção por vírus: como vacinação em porcas prenhas no período de 15 e 25 dias de gestação com vírus modificado da cólera suína, causa edema, nariz e rins deformados e diversas reabsorções fetais. Esse tipo de reabsorção fetal é prejudicial em uma fazenda de produção, por exemplo. Ainda falando em prejuizos economicos causados por doenças fetais temos a língua azul. A língua azul é uma doença de notificação obrigatória causada pela picada de um mosquito, o Culicoides sp., no momento vacinas estão sendo feitas para tentar conter as perdas, mas já foram registrados casos de cordeiros com hidrocefalia provavelmente causada pela vacinação entre 35 e 45 dias.

Cordeiro infectado pelo vírus da língua azul : pode acontecer em neonatos.


Deficiência nutritiva: Sabemos que animais gravídicos devem ter cuidados e atencão especiais, mas infelizmente essa não é a realidade da nossa sociedade. Não só cadelas e gatas gravídicas são abandonadas, mas também donos de fazendas produtoras as vezes buscando um lucro maior, economizam nos cuidados. O que acontece é que mães com quantidades baixas de iodo podem apresentar proles com bócio, deficiências de viatamina D podem causar raquitismo neonatal, assim como a falta de vitamina A pode gerar defeitos nos olhos, lábio leporino e outros problemas.

Estrutura da vitamina A, também chamada de A retinol, por auxiliar na formação fetal da retina ocular – sua deficiência pode causar até cegueira.


Cuasas variadas: Geralmente exposições a agentes carcinogêncios, tóxicos, administração de hormônios sintéticos, radiação... Causas conhecidas de problemas no genoma ou no bom funcionamento sistêmico de um animal.

Na figura, como atividades físicas podem inibir ações carcinogênicas em animais. É importante ressaltar que mesmo animais de produção deveriam ter alguma atividade física regular, para garantir não só a saúde do animal, mas também a saúde da carne, leites e derivados.



Afecções pós-natais geralmente se infiltram pelo umbigo ou pelo próprio ambiente nos esterco, úbere ou cocheira, secreção uterina da mãe, parto antecipado,ou ainda secreções oriundas de outros recém-nascidos infectados. Por isso é importante manter uma certa acepcia no ambiente em que o animal recém nascido ou gravídico está.

É importante ter cuidado com a higiene em locais com neonatos ou fêmeas gravídicas.

Após o nascimento, outras medidas devem ser tomadas para garantir a saúde dos filhotes, principalmete a observação de dois fatores ambientais em especial: baixa temperatura e perda de carboidratos levando a hipoglicemia.
Para os leitõezinhos esses dois itens são de suma importãncia pois eles são sensíveis a variações de temperatura por causa da ineficiência do seu mecanismo de termorregulação.
Em cordeiros foi observado maior problema em relação a temperaturas mais altas e em potros cordeiros e bezerros não há grande dificuldade na manutenção da glicose na ausência de alimento, porém o mesmo não se observa nos leitões.




E por hoje é isso, pessoal!
Próximo post trataremos sobre doenças hereditárias. Como afetam os animais e como o sistema imune desses infectados tenta lutar e as vezes consegue!
Esperamos que vocês tenham gostado tanto quanto a gente!
Abraços, Equipe do imunologando
P.S) Galera, achamos uns vídeos no youtube sobre sistema imune. São sobre humanos, então se vcs virem e quiserem discutir as diferenças entre humanos e animais, podem deixar comentários!
Links - CORPO HUMANO, SISTEMA IMUNITÁRIO:
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Integrando a imunização

Olá pessoal! No post anterior, tratamos sobre o colostro e sua função essencial na imunização do nosso pequeno neonato nos primeiros momentos de vida.
Ao pensarmos em um recém-nascido, temos em mente a necessidade constante de cuidados e o resguardo do neonato, com forte dependência da mãe, pois é a imagem que preservamos do ser humano em seus primeiros meses de vida. Mas, em geral, mamíferos adquirem independência com relativa rapidez. Por exemplo, pequenos carnívoros e camundongos dão seus primeiros passos em poucas semanas, e animais que possuem cascos, em apenas algumas horas! É então evidente que a base imunológica que vem da mãe é imprescindível para sua sobrevivência, mas é essencial que o corpo providencie caminhos para, em pouco tempo, dar conta de defender-se sozinho.

Potro com apenas 2 dias

Veremos então, de uma maneira integrada a ação contra patóenos da imunidade inata e específica em neonatos.

Ao primeiro contato do neonato com o mundo, ele tambm está sendo exposto a agentes patógenos, mas se tudo estiver funcionando bem, ele não precisará se preocupar. O patógeno está diante de uma verdadeira fortaleza. As barreiras anatômicas, formadoras da imunidade inata, como explicado anteriormente, dificultam a entrada de corpos estranhos, através da pele, mucosas íntegras, cílios e até mesmo espirros! Caso a barreira física seja ultrapassada, o organismo do neonato, associado à ingestão do leite materno, estarão cuidando para que haja o desenvolvimento dos primeiros contatos químicos, proveniente de enzimas, como as lisozinas, que se apresentarão na saliva, suor e lágrimas e pepsinas no intestino, além de muco, ácidos graxos para retardamento da invasão patogênica. Se não houver a eliminação do agente, se instalará, pela primeira vez, a reação de fagócitos, ainda provenientes do leite materno. Se o organismo ainda conseguir atravessar mecanismos da imunidade inata, a imunidade específica já estará a postos para ajudar.

Na verdade, para se considerar as próximas etapas de imunização do neonato, deve-se ter em mente que seus órgãos linfóides estão em pleno desenvolvimento, especialmente os órgãos linfóides secundários, que dependem do timo para serem preenchidos por suas próprias células T e que sua imunidade adaptativa ainda será em parte passiva, ou seja, com a ajuda de vias externas de imunização específica.
É especialmente o leite materno que irá prover a saúde do nosso recém chegado por um longo período (como visto no post anterior). Isso é facilmente compreendido quando analisamos um breve panorama desse alimento: Na mãe, linfócitos B ativados migram para os tecidos epiteliais da mama, liberando anticorpos, que entram nas glândulas mamárias e se integram ao leite, junto a células fagocitárias, moléculas como as lisozinas (citadas anteriormente), ácidos graxos (capazes de romper membranas que envolvem certos vírus) e diversas proteínas.
No trato digestivo do neonato, eles já podem iniciar a sua ação, ficando de guarda para evitar que patógenos penetrem no intestino, e ainda iniciam chegam à circculação, chegando a outras áreas.
É interessante também notar que no neonato o Timo (órgão linfóide primário), se encontra em seu ápice de tamanho em relação a seu corpo, e está recebendo pró-linfócitos produzidos na medula de todos os ossos do animal, a fim de transformá-los em linfócitos T, criando seu próprio exército imunológico!
O famoso linfócito T

Fica claro, então, que nosso neonato nasce inaugurando sua imunidade inata, adquirindo passivamente a imunidade específica e estimulando o desenvolvimento de suas próprias células, sendo ainda depende imunologicamente de sua mãe para se livrar de invasores, mas com seus órgãos linfóides trabalhando a todo vapor.

Então é isso pessoal!
Abraços, equipe do imunologando!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O colostro

Oi, gente!
Hoje falaremos de uma importante forma de imunização passiva: o colostro.
Se levarmos em conta o pequeno embrião que acompanhamos desde o segundo post, já falamos sobre algumas formas de imunização, mas todas competiam ao feto e depois ao embrião. Falamos sobre a imunidade inata e também sobre a formação da imunidade específica, humoral e celular. Mas hoje iremos tratar mais profundamente sobre a forma primordial de imunização passiva: o colostro.

Visão geral da imunidade: esquema sobre o que já tratamos no blog.

O colostro é um líquido amarelado produzido três meses antes do parto e liberado imediatamente no momento em que o neonato suga o mamilo da mãe. No momento em que ele suga pela primeira vez o peito, um impulso elétrico vai pra hipófise, estimulando a produção de oxitocina, um hormônio que estimula a produção de leite pelas células lactofatoras. No intervalo das mamada a hipófise ainda é responsável pela produção de prolactina, que permite que essas células lactofatoras se "abram", soltando o leite nos ductos lactantes.


Ductos mamários: pequenos cálices que se abrem através do trabalho hormonal para liberar o leite.

Depois desse trabalho hormonal sincronizado, esse primeiro leite é transmitido ao neonato. Um leite rico em imunoglobulinas A (IgA) e fatores complementares, o colostro auxilia o neonato, que não está com todos os fatores da imunidade inata amadurecidos.
Ora, isso é óbvio se pensarmos um pouco! O nosso neonato não está com a acidez do estômago estabelecida, logo o PH do suco estomacal não pode auxiliar nesse momento as bactérias que entram pelas vias digestivas. O estômago do neonato também não está preparado, com a flora bacteriana estabelecida, e a flora intestinal é vital para a imunidade, já que essa flora normal é responsável pela competição com bactérias e fungos que podem por ventura querer se instalar no sistema digestório do nosso bebê.
Então, naquele colostro rico em imunoglobulinas e fatores complementares está a chave para a criação da imunidade madura do nosso animal. As imunoglobulinas presentes no leite se fixarão no trato digestório e no trato respiratório do neonato, principalmente.Além disso, o colostro também é rico em lactobacilos, que migrarão para os intestinos auxiliando nos fatores de imunidade inata.
É importante ressaltar que a medida que as horas passam, o nosso neonato vai perdendo a capacidade de absorver as imunoglobulinas passadas através do colostro. Isso porque a permeabilidade do intestino vai diminuindo a partir das 24 horas após o nascimento, e impedindo a absorção de moléculas grandes, como anticorpos. Esse fenômeno é chamado de fechamento intestinal.

Gráfico que esquematiza a quantidade de imunoglobulinas no soro de animais neonatos, evidenciando como o tempo interfere na absorção das imunoglobulinas.

Mas é claro que estamos falando em linhas gerais. O que acontece na realidade é que várias espécies de animais tem suas próprias adaptações imunologicas. Algumas espécies como os bovinos, equínos, suínos e caprinos têm a imunização placentária nula, ou seja, toda a imunização passiva inata é feita através do colostro. Outros animais como os carnívoros, tem a imunização meio a meio. E humanos, ratos tem a imunização colostral quase nula.

Ovinos: exemplo de animais que não apresentam permeabilidade placentária para imunoglobulinas, e as conseguem praticamente todas do colostro.

Soma-se isso também ao que falamos no post da semana retrasada, sobre a cuíca. A cuíca é um marsupial. Os marsupiais tem sua imunidade quase que totalmente adquirida, sendo que nascem prematuramente e através da sucção das mamas (que ficam protegidas em uma bolsa) vão crescendo e se preparando.
É bom ressaltar que estamos falando sobre a imunidade adquirida desses animais, que é totalmente fornecida através do colostro, mas que esses animais tem sim formas de produção e maturação de células de defesa próprias.

É mais importante ainda ressaltar que nem tudo se resume a imunoglobinas. Existem também os fatores complementares de imunidade, proteínas responsáveis pelo reconhecimento de patógenos, reconhecimento esse que pode desencadear vários tipos de respostas, incluindo a lise do patógeno, a resposta inflamatória e o recrutamento da resposta imune adaptativa.
Sistema complemento: proteínas que sinalizam células potencialmente prejudiciais ao organismo. Nessa figura, temos esquematizado uma cascata de reações que culminou com a lise da célula, sendo essa apenas uma das respostas possíveis após a ativação do sistema complemento.

É isso, gente! Esperamos que vocês tenham gostado. Próximo post trataremos de um assunto igualmente interessante. O sistema imune do nosso neonato agora irá lutar contra possíveis infecções e patógenos, expondo assim, uma visão integrada e geral do sistema imune como um todo!
E depois, trataremos de patogenias que acometem recém nascios, neonatos e fetos!
Esperamos que o post tenha sido legal, comentem! E até a próxima,
equipe do imunologando

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Formação do sistema imune - outras barreiras

Dando continuidado ao nosso último post, sobre a formação do sistema imunológico humoral e celular, vamos completar nossas informações com a formação e a função das barreiras anatômicas dos organismos.
As barreiras físicas ou anatômicas são inespecíficas. Ou seja, não tem a capacidade de reconhecer antígenos e ataca-los de maneira específica.
As barreiras físicas podem ser de 4 tipos: as barreiras anatômicas, as barreiras fisiológicas , as barreiras fagocíticas ou endocíticas e as barreiras inflamatórias.

Barreiras anatômicas representam a primeira linha de defesa de um organismo contra um agente patogênico. E ela é formada pela pele e por membranas de mucosa.
A pele é uma barreira mecânica que retarda a entrada de um microorganiso, seu PH baixo (entre 5 -6) também representa um avanço para conter os microorganismos que porventura queiram invadir o organismo.


Pele: uma barreira física que impede que qualquer organismo microscópico invada o corpo.

Se formos falar sobre as membranas da mucosa, devemos nos lembrar que nesses locais temos uma flora natural. Flora esta que compete contra os eventuais microorganismos por alimento. O muco, por sua expessura, aprisiona os microorganismos estranhos. Já os cílios, presentes principalmente no trato digestório e no respiratório, com seus batimentos, conseguem expelir microorganismos para fora do corpo.
Já as barreiras fisiológicas, temperatura, ph, baixo e mediadores químicos, auxiliam o corpo nas batalhas contra microorganismos invasores. A temperatura, por exemplo, a resposta febril inibe o crescimento de certos patógenos, assim como o PH baixo do estômago inibe o crescimento de microorganismos e alguns vírus...
E as duas últimas barreiras, as barreiras fagocíticas e inflamatórias, que iremos tratar hoje com mais profundidade.

Após as barreiras físicas serem ultrapassadas, o microorganismo invasor se depara com células fagocíticas que são responsáveis por se ligarem, ingerirem e destruírem os corpos estranhos.

Essas células fagocíticas pertencem a dois sistemas imunes complementares: o mielóide composto de células respostas rápidas e porém que duram pouco tempo e o sistema mononuclear- fagocitário com células de ação lenta e capaz de fagocitarem várias vezes, como tratamos no post passado.

O sistema mielóide possui células derivadas da medula óssea com citoplasma preenchido com grânulos,por isso o grupo é chamado de granulócito. Dependendo de com qual corante cada tipo reage, são chamados de basófilos, eosinófilos ou neutrófilos.

Os neutrófilos são os mais comuns na corrente sanguínea, representam de 20 a 30% dos leucócitos sanguíneos nos ruminantes e roedores de laboratório em condições normais, porém se estiverem acometidos por alguma infecção bacteriana seu número pode aumentar cerca de 10 vezes. Sua principal função é a de fagocitar partículas estranhas, isso pode em quatro etapas: quimiotaxia, aderência, ingestão e digestão.

Na primeira etapa os neutrófilos são atraídos quimicamente para o interior de tecidos por causa do aumento do caráter adesivo de células endoteliais nas paredes dos vasos sanguíneos. Na segunda, ao encontrar uma bactéria ligada a uma proteína positivamente carregada (anticorpo, por exemplo) ai então pode se ligar a um neutrófilo de superfície compatível. A molécula responsável por essa ligação e pelo processo de fagositose é chamada opsonina. Em seguida há formação de pseudópodes que vão inglobar a bactéria. A maior ou menor facilidade do englobamento depende da superfície da bactéria. Por último, a quarta etapa pode ocorrer de duas maneiras diferentes: geração de radicais oxidativos (explosão respiratória) ou digestão por enzimas líticas liberadas dos grânulos citoplasmáticos.

etapas da fagocitose

Basófilo.


Outra célula originada na medula óssea é o eosinófilo, que é ativo nas reações de hipersensibilidade do tipo I (reação inflamatória aguda mediada pela IgE ligada a mastócitos e basófilos, reações alérgicas). Também destroem parasitas invasores lançando grânulos do seu interior que são capazes de destruir lombrigas, por exemplo, além de fazerem fagocitose.


Eosinófilo.


Por último, os basófilos, que têm a mesma origem de neutrófilos e eosinófilos (medula óssea) é o grupo de menor porcentagem no sangue, por volta de 0,5% dos leucócitos não são comuns em tecidos extravasculares, mas podem penetrá-los quando estimulados por linfócitos. Participam de reações alérgicas.

Neutrófilos.

Quanto as barreiras inflamatórias, teremos um post especial pra tratar sobre elas no futuro.
Esperamos que o texto tenha sido completo! Dúvidas, comentários e sugestões, comentários!
E para o próximo post: colostro! até a próxima quinta!
Abraços, equipe imunologando